“Um parlamento burguês nunca poderá fazer mais que legislar sobre a escravidão do povo” – Mikhail Bakunin
Nesta quinta-feira, 20 de agosto, Alexis Tsipras renunciou ao cargo de primeiro ministro grego e novas eleições foram convocadas para fins de setembro. As promessas de enfrentamento à dívida pública e de resistência às medidas de austeridade da Troika se mostraram mentirosas, bravatas. O governo do Syriza manteve e avançou nos cortes contra os trabalhadores gregos em favor dos banqueiros europeus – da mesma maneira que seus antecessores fizeram.
Isso só mostra como programas reformistas, como o do Syriza, não se sustentam em conjunturas de acirramento da luta de classe. Os trabalhadores não devem se apoiar em políticas eleitoreiras e conciliatórias, como a de Tsipras e seu partido, mas na independência de classe e na luta contra o Estado e seus capitalistas – independente de quem ocupa seus cargos – para resistir aos “ajustes”.
Não às medidas de austeridade da Troika!
Não à conciliação de classes e as farsas eleitorais!
Pela luta independente da classe trabalhadora!