Nota sobre o assassinato dos 5 jovens negros

Na noite do ultimo sábado 28 de Novembro, cinco jovens negros foram fuzilados pela polícia militar do Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez eram jovens negros e pobres que comemoravam o primeiro salário de um deles, e que tiveram suas vidas interrompidas brutalmente pelo genocídio cometido pelo Estado brasileiro contra a população trabalhadora e negra.

A barbárie capitalista nunca acabou para a classe trabalhadora negra. Os detentores do capital apostam na sua exploração econômica e no genocídio racial para subjugar a parcela negra da classe trabalhadora, e assim além de oferecer os piores postos de trabalho e os piores salários, a classe trabalhadora negra ainda precisa resistir ao terrorismo estatal, que há séculos extermina a sua juventude, mulheres e homens.

A escravidão acabou, mas a exploração não. A terceirização tem cor, e é a cor negra. Basta vermos nos postos de trabalho terceirizados que a sua composição na maioria esmagadora são negras e negros. Mas além de ter que trabalhar nos piores cargos a população negra não pode nem se divertir, pois corre o risco de ter seu carro fuzilado pela PM, ou então, como já virou rotina, ter seu filho morto na porta de casa enquanto brincava na rua.

Não ao genocídio da população negra!
Pelo fim do terrorismo Estatal!

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