O governo quer que os trabalhadores paguem pela crise econômica para garantir e proteger o lucro dos patrões. Ataca nossos direitos com reformas como a trabalhista e da previdência enquanto protege as grandes riquezas. Nós, trabalhadores dos mais diversos setores, estudantes, desempregados, e tantos outros que fazemos este país funcionar já não aguentamos mais e sabemos que é hora de dizer basta. A greve geral se alastra pelo país como pólvora e estamos nos preparando para acender o fósforo.
Dia 28 de abril é um passo a mais na organização e alcance de paralisações desde o dia 15 e 31 do mês passado. Por décadas, com o governo federal nas mãos do PT, a classe trabalhadora e sua juventude tiveram um recúo organizativo muito intenso. Recuperar nossas entidades de base e construí-las de forma independente das burocracias sindicais não é tarefa do dia para a noite, mas é urgente e necessária. A mobilização cresce cada vez mais e é neste terreno fértil que a classe trabalhadora deverá fazer renascer sua luta combativa.
Construir a luta em unidade não significa concordar com as direções sindicais. A CUT é oportunista e tentará usar a luta para reerguer a figura do Lula. Cabe a todas as pessoas e organizações que rechaçam o projeto petista de conciliação de classe seguirem na mobilização, denunciando e construindo uma alternativa socialista e revolucionária. Defendemos que os rumos da mobilização sejam decididos em fóruns democráticos de base e que a luta se amplie para greves cada vez mais amplas e pelo tempo que for necessário até que as reformas sejam totalmente barradas. O próximo passo da luta é claro: construir um 1º de maio forte e combativo em todos os locais do país!
NÃO ÀS REFORMAS!
NÃO À TERCEIRIZAÇÃO!
GREVE GERAL JÁ!