FORA TEMER!

* Análise de conjuntura frente a mudança no governo federal

 I. Governo Temer é continuidade do governo Dilma

Em tão poucos dias à frente do governo federal Temer já mostrou a que veio: continuar a política anti-trabalho perpetuados por sua antecessora. Longe de significar uma ruptura, o processo de impeachment de Dilma, que levou o pmdebista ao poder, é marcado profundamente pela continuidade – em especial no âmbito dos ataques à classe trabalhadora e seus direitos.

Temer pretende seguir a risca os passos de Dilma, mantendo a política de cortes na Saúde, na Educação e em programas sociais (FIES, Minha Casa Minha Vida, entre outros), privatização das estatais que sobraram, arrocho salarial e congelamento de contratações de servidores além de retrocessos em direitos trabalhistas historicamente conquistados, com destaque ao ataque à previdência – uma das principais metas do antigo governo Dilma, a qual Temer já assumiu como sua. Tão somente em um único dia – no último de seu decadente governo – Dilma aprovou: o fim da Bolsa Permanência nas universidades públicas para alunos de baixa renda, um aumento de 237,5% na prestação do Minha Casa Minha Vida para a faixa que engloba as pessoas mais pobres no programa, oficialização da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que irá acarretar em extermínio de ecossistemas e população indígenas e a Lei Geral das Olimpíadas. Já o governo Temer, logo nos primeiros dias de seu governo, anunciou, através de seus ministros, que pretende continuar a política de precarização do SUS, das Universidades Federais, entre outros ataques.

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Todo apoio à greve dos trabalhadores da educação do RJ!

Hoje, 02.03.16, os trabalhadores da rede municipal e estadual do Rio de Janeiro decidiram, numa assembleia lotada com milhares de pessoas, pela greve.

Entre suas exigências está o cumprimento do Acordo Coletivo conquistado em 2013 após uma dura e longa greve de 70 dias, e que até hoje não foi cumprido. Outra das principais exigências da greve é um reajuste salarial de 20% – valor que visa reverter o reajuste de ZERO por cento que foi imposto às categorias em 2015.

VIVA A GREVE DA EDUCAÇÃO DO RJ!
UNIFICAR AS LUTAS PARA DEFENDER A CLASSE!

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Todo apoio à greve nos aeroportos contra o arrocho salarial!

Reunidos em diversas assembleias pelo país, aeroviários e aeronautas decidem paralisar suas atividades a partir dessa quarta-feira (3/2) às 0h frente à intransigência das companhias aéreas que negam o reajuste do salário.

Depois de muita pressão dos trabalhadores, as empresas aéreas tentaram causar uma desmobilização oferecendo não mais 0%, como inicialmente, mas um reajuste irrisório que ainda tiraria muito dinheiro do bolso dos trabalhadores. Mas a mobilização só se fortaleceu, a paralisação é para deixar claro que nada menos do que 11% de reajuste será aceito, para cobrir o aumento exorbitante na inflação que ocorre no período.

Além de lutar contra o arrocho salarial, os trabalhadores também levantam bandeiras contra a privatização e pela manutenção do plano de saúde.

A organização de uma categoria tão ampla no país é um exemplo para as lutas que devemos travar contra os diversos ataques do governo. Nós, da Aliança Anarquista apoiamos essa luta!

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Solidariedade à greve de metroviários do Distrito Federal!

Os trabalhadores metroviários do Distrito Federal entraram hoje, 03.11.2015, em greve por tempo indeterminado.

Três são as reivindicações da categoria. Primeiro, o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho firmado neste ano e arbitrariamente suspenso por parte do governo/patronal – o que significa, entre outras questões, que os metroviários de DF estão até o momento sem reajuste salarial algum, sequer reposição da inflação no período. Segundo, a imediata contratação dos aprovados no concurso de 2014, pois a categoria enfrenta uma situação crítica de falta de empregados. Terceiro, a reorganização dos cargos comissionados, que hoje existem em excesso e 62,5% são ocupados por pessoas de fora da empresa.

Todo apoio à greve de metroviários do Distrito Federal!

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Solidariedade à greve de metalúrgicos da Heatcraft!

Os cerca de 320 trabalhadores metalúrgicos da empresa de peças de refrigeração Heatcraft, localizada em São José dos Campos, entraram, hoje (30.10.2015), no seu terceiro dia de greve.

100% da produção está paralisada*.

A patronal tem se recusado a abrir negociação com a categoria e quer intransigentemente impor um reajuste de 9,88% em duas parcelas. Os trabalhadores, por sua vez, reivindicam 13,59%, além de reajuste no vale-compras que está defasado há três anos*.

ABAIXO O ARROCHO SALARIAL!
TODO APOIO À GREVE DE OPERÁRIOS DA HEATCRAFT!

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*fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região