FORA TEMER!

* Análise de conjuntura frente a mudança no governo federal

 I. Governo Temer é continuidade do governo Dilma

Em tão poucos dias à frente do governo federal Temer já mostrou a que veio: continuar a política anti-trabalho perpetuados por sua antecessora. Longe de significar uma ruptura, o processo de impeachment de Dilma, que levou o pmdebista ao poder, é marcado profundamente pela continuidade – em especial no âmbito dos ataques à classe trabalhadora e seus direitos.

Temer pretende seguir a risca os passos de Dilma, mantendo a política de cortes na Saúde, na Educação e em programas sociais (FIES, Minha Casa Minha Vida, entre outros), privatização das estatais que sobraram, arrocho salarial e congelamento de contratações de servidores além de retrocessos em direitos trabalhistas historicamente conquistados, com destaque ao ataque à previdência – uma das principais metas do antigo governo Dilma, a qual Temer já assumiu como sua. Tão somente em um único dia – no último de seu decadente governo – Dilma aprovou: o fim da Bolsa Permanência nas universidades públicas para alunos de baixa renda, um aumento de 237,5% na prestação do Minha Casa Minha Vida para a faixa que engloba as pessoas mais pobres no programa, oficialização da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que irá acarretar em extermínio de ecossistemas e população indígenas e a Lei Geral das Olimpíadas. Já o governo Temer, logo nos primeiros dias de seu governo, anunciou, através de seus ministros, que pretende continuar a política de precarização do SUS, das Universidades Federais, entre outros ataques.

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Todo apoio à greve geral dos servidores e às ocupações de escolas do RJ!

No último dia 14, uma assembleia da rede estadual de educação decidiu pela continuidade da greve, iniciada dia 2 de março.

Esta greve compõe a greve geral dos servidores do estado, em curso desde o dia 6 de março e deflagrada contra os ataques do governo, como o atraso e parcelamento de pagamentos e as propostas de mudança na previdência do funcionalismo. Somam-se a isso pelo menos 45 escolas ocupadas por estudantes.

TODO APOIO À GREVE GERAL DOS SERVIDORES DO RJ!
TODO APOIO ÀS OCUPAÇÕES ESTUDANTIS!

– Lista de escolas ocupadas: https://www.facebook.com/EscolasRJemLuta/posts/1530810577225431:0

– Mapa das ocupações: www.bit.ly/ocupaescolario

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Todo apoio à greve dos trabalhadores da educação do RJ!

Hoje, 02.03.16, os trabalhadores da rede municipal e estadual do Rio de Janeiro decidiram, numa assembleia lotada com milhares de pessoas, pela greve.

Entre suas exigências está o cumprimento do Acordo Coletivo conquistado em 2013 após uma dura e longa greve de 70 dias, e que até hoje não foi cumprido. Outra das principais exigências da greve é um reajuste salarial de 20% – valor que visa reverter o reajuste de ZERO por cento que foi imposto às categorias em 2015.

VIVA A GREVE DA EDUCAÇÃO DO RJ!
UNIFICAR AS LUTAS PARA DEFENDER A CLASSE!

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Viva a greve de metalúrgicos da Chery contra as demissões de terceirizados!

Os ataques que os trabalhadores da Chery vêm sofrendo não são de hoje: a luta contra a terceirização de atividades fim na fábrica já vem desde o ano passado. Vale lembrar que esta prática ainda é proibida por lei – graças à organização e a luta unitária de diversas categorias contra o PL 4330 da terceirização.

Os trabalhadores aguardavam negociação com a diretoria da montadora, mas a resposta que eles tiveram foi a demissão de todos os terceirizados sem aviso prévio.

A greve, portanto, se mostra como a única opção contra a brutalidade dos ataques ao emprego; mais uma vez a classe se organiza mostrando que nenhuma demissão vai passar!

Todo apoio à greve dos metalúrgicos da Chery!
demitiu, PAROU!

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Todo apoio à greve nos aeroportos contra o arrocho salarial!

Reunidos em diversas assembleias pelo país, aeroviários e aeronautas decidem paralisar suas atividades a partir dessa quarta-feira (3/2) às 0h frente à intransigência das companhias aéreas que negam o reajuste do salário.

Depois de muita pressão dos trabalhadores, as empresas aéreas tentaram causar uma desmobilização oferecendo não mais 0%, como inicialmente, mas um reajuste irrisório que ainda tiraria muito dinheiro do bolso dos trabalhadores. Mas a mobilização só se fortaleceu, a paralisação é para deixar claro que nada menos do que 11% de reajuste será aceito, para cobrir o aumento exorbitante na inflação que ocorre no período.

Além de lutar contra o arrocho salarial, os trabalhadores também levantam bandeiras contra a privatização e pela manutenção do plano de saúde.

A organização de uma categoria tão ampla no país é um exemplo para as lutas que devemos travar contra os diversos ataques do governo. Nós, da Aliança Anarquista apoiamos essa luta!

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