Organizar a luta contra o Aumento da Tarifa!

O novo ano começa com ataques dos mais diversos governos – seja do PT, seja do PSDB, ou do PMDB.

O aumento da tarifa já foi anunciado em pelo menos 18 cidades do país. Unidos contra a população, os estatistas tentam empurrar mais um aumento de despesa para os trabalhadores, precarizando cada vez mais a vida da nossa classe, a qual é sempre o alvo das medidas de austeridade. Não iremos cair na conversa fiada de que o aumento está abaixo da inflação – pois o custo da tarifa já é abusivo. Com os aumentos absurdos em todos os preços, dos alimentos à mobilidade, a piora nas condições de vida dos trabalhadores avança cada vez mais rápido e agressivamente. Ou seja, tudo aumenta mas o salário fica defasado, agravando as já precárias condições de vida do trabalhador.

O aumento nunca é revertido em reajuste de salários de trabalhadores do transporte – seja rodoviário, seja metroviário ou ferroviário – nem em melhoras na infraestrutura. Então, para onde vai esse dinheiro? Diretamente para o o bolso dos grandes empresários do transporte que andam de mãos dadas com os governos. Os mesmos que arrocham nossos salários e que agora tentam nos fazer pagar pela crise que eles criaram.

É preciso responder aos ataques com muita luta e organização!

Nesse sentido, reforçamos a convocação do Sindicato dos Metroviários (SP) da Plenária de trabalhadores contra o aumento da tarifa, e também os chamados para atos de rua em São Paulo, Belo Horizonte, Uberlândia entre outras, nesta sexta-feira 08 de janeiro.

Todos à plenária de trabalhadores!
Unidade da classe e luta na rua contra o aumento!

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Plenária de trabalhadores contra o aumento:https://www.facebook.com/events/447480528795647/
Ato SP: https://www.facebook.com/events/1533256686986187/
Ato BH: https://www.facebook.com/events/966537970107803/
Ato Uberlândia: https://www.facebook.com/events/1532740800373614/
Ato Campinas: https://www.facebook.com/events/1025032750892383/

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Todo apoio à luta estudantil contra o fechamento de escolas!

Hoje, muitos estudantes tomaram as ruas de São Paulo – fechando até mesmo à Marginal Pinheiros – contra o projeto do governo estadual que pretende fechar centenas de escolas.

No final da manifestação, em frente ao Palácio de Alckmin, policiais militares reprimiram os estudantes – mas, é certo que a luta continuará independente de balas de borracha e gás pimenta!

CONTRA A REORGANIZAÇÃO DA REDE ESTADUAL DE SP!
NÃO AO FECHAMENTO DAS ESCOLAS!
BARRAR TODOS OS ATAQUES!

apoio estudantes

18.setembro: Tomar as ruas contra os ataques à classe trabalhadora!

Neste ano de 2015, diversos ataques às condições de vida dos trabalhadores veem sendo colocados em prática. Demissões, arrocho salarial, perda de direitos tornaram-se ameaças e realidades cotidianas. Como resultado tivemos, por um lado, a manutenção das taxas de lucro dos grandes capitalistas – com destaque aos resultadoshistóricos alcançados por bancos como Itau e o Bradesco – e por outro, crescimento da quantidade de desempregados, achatamento da massa salarial além de restrições ao Seguro Desemprego e outros direitos.

Além dos ataques centrados na questão do trabalho, o recrudescimento da crise capitalista também é acompanhado pela intensificação da repressão tanto contra os trabalhadores organizados que resistem ao rebaixamento de suas condições de vida, quanto contra os setores mais pobres e marginalizados da sociedade brasileira. A Lei Antiterror assim como a PL 6268/09 – que torna crime manifestações de rua – são iniciativas políticas que caminham na direção de um regime cada vez mais repressor com seus contestadores. Já as constatantes chacinas, os novos recordes de assassinatos cometidos por policiais, e o crescimento da população carcerária, são demostrativos da guerra que o Brasil tem promovido contra a população pobre que aqui habita. É este o Estado-nação campeão mundial em homicídios cometidos por forças policiais.

| Unificar as lutas para vencer a guerra! |

Frente a destruição do padrão de vida – ou mesmo da própria vida – trabalhadores têm se levantado nas mais diversas trincheiras da luta de classes. Greves estouram contra demissões massivas e contra arrochos salariais. Prédios estatais são ocupados contra cortes de direitos. Barricadas são erguidas e ruas são tomadas contra as execuções nas periferias. Todas estas batalhas são de suma importância para a classe trabalhadora. Todas estas batalhas demonstram que sempre haverá resistência, que a luta de classes não chegou ao seu fim. Também é na própria luta que os trabalhadores fortalecem suas organizações, se compreendem enquanto classe, e percebem o poder que possuem.

tomar as ruas

Entretanto, ainda que tenhamos algumas vitórias parciais, faz-se necessário reconhecer que, por enquanto, nós trabalhadores estamos perdendo esta luta – não temos conseguido evitar os mais diversos ataques, apenas atenuá-los.

A fim de alterarmos a atual correlação de força entre nós trabalhadores e nossos inimigos de classe – grandes capitalistas e os mais diversos gestores do Estado-nação Brasil – compreendemos que é urgente avançarmos na unificação das lutas, assim como na radicalização dos métodos. Somente superando a fragmentação de nossa classe em categorias, unificando os diversos focos de resistência e avançando na direção de construirmos ações nacionais unitárias – especialmente paralisações e a greve geral – que conseguiremos derrotar esta onda de ataques.

Por isto, convocamos todas e todos a participarem tanto o ato nacional do dia 18, que se realizará em São Paulo e tem como eixo principal a luta contra diversos gestores do Estado capitalista, suas políticas de austeridade e em defesa da construção de um campo independente da classe trabalhadora, quanto do Encontro Nacional de lutadores do dia 19 – que deverá ter como tarefa organizar os próximos passos rumo às paralisações nacionais, à greve geral e à uma mobilização que não queira apenas trocar o nome de quem ocupa a cadeira da democracia capitalista, mas que seja uma mobilização concreta com viés revolucionário! E para que esta tarefa seja cumprida, é fundamental a participação – no ato e na plenária – de todos os setores combativos da classe trabalhadora.

Organizar a revolta, defender a classe e desestabilizar a democracia dos capitalistas!
Construir em unidade a luta contra as investidas do Estado e da patronal!
Todos à manifestação do dia 18 de setembro!

(Manifestação: 17h no Vão do MASP, em São Paulo, concentração a partir das 15h.
Encontro Nacional de lutadores: 10h às 18h noSindicato dos Metroviários de São Paulo – Rua Serra do Japi 31, Tatuapé)